segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Monge e a Vaquinha

Tem situações na nossa vida que nos coloca em um estado de total comodidade, às vezes sabemos que podemos avançar mais, mas a comodidade é o que a maioria dos brasileiros buscam. Mas esta história nos mostra que temos outros sentidos para a nossa vida, que o caminho a trilharmos tem sempre novas soluções e melhores condições de vida, basta apenas erguermos os nossos olhos e buscarmos enxergar mais a frente. Esta história me foi contada pela primeira vez a alguns anos, pelo meu pastor Célio Lima, o qual tem grande participação nos meus conceitos de liderança. Leia a história:

O Monge e a Vaquinha

Um velho monge budista, muito conhecido pela sua grande sabedoria, costumava fazer longas caminhadas com seu discípulo e aprendiz, nas quais o mestre aproveitava para ministrar ensinamentos sobre a vida e a ordem natural das coisas e dos elementos.

Em uma destas caminhadas avistaram ao longe uma fazenda muito humilde com um casebre caindo aos pedaços, o mestre inconformado com a pobreza do lugar, desviou do seu caminho, e foi em direção da casa, e durante o caminho foi dizendo ao discípulo, as oportunidades de aprendizado que estes contatos podem trazer.

Ao chegarem constataram o estado de completa miséria do lugar, vislumbraram três crianças sujas e mal trapilhas que brincavam no chão sem calçamento, sentados à porta do casebre um casal, ela aparentava ser uma mulher muito bonita mas sua beleza era ofuscada pelos maus tratos e a dureza que a vida lhe impôs durante muitos anos, no seu ventre carregava o quarto filho do casal, o homem se levantou e ofereceu água ao mestre e ao discípulo, se desculpando por não ter nada melhor para oferecer a tão ilustres visitas, que estavam passando por uma situação muito difícil que até alimentos faltavam.

O mestre agradeceu a água, e perguntou: Aqui não vejo locais onde se possa trabalhar e nem comércio, como consegue sobreviver aqui com sua família?

O homem respondeu, do jeito que o senhor esta vendo, vivendo um dia após o outro da maneira que podemos, planto uma pequena roça, como não tenho dinheiro para comprar um arado e nem para sementes ela produz, apenas o necessário para nossa alimentação, e as vezes nem isto, mas o principal é que temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite por dia, uma pequena parte deste leite usamos para nossa subsistência, o resto fazemos queijo que vendemos na cidade, e assim compramos, na medida do possível, tudo que a roça não nos proporciona.

O velho mestre agradece mais uma vez a água, a hospitalidade e as respostas, vislumbra mais uma vez o lugar, medita um pouco, se despede de todos, e juntamente com o discípulo retoma a caminhada.

Quando já estavam na metade do caminho, o mestre virou para o discípulo e disse: Você viu o barranco que passamos a pouco, volte até a fazenda pegue a vaquinha e jogue-a barranco abaixo.

O discípulo tentou argumentar, que o vaquinha era o meio de sustento da família, mas diante do silencio do mestre, mesmo a contrariado, obedeceu pegou a vaquinha e a jogou no barranco e a viu morrer.

Passaram-se alguns anos, aquela cena da vaquinha morta no barranco, continuava a atormentar o jovem discípulo, um dia quase louco pelo remorso, ele resolveu largar o templo os ensinamentos, e ir procurar a família contar o que aconteceu, desculpar-se e de alguma forma reparar seu erro.

Quando lá chegou, o casebre tinha se transformado em uma casa grande e bonita, com um grande estábulo e cavalos e com muitos empregados executando suas tarefas, isto lhe deu um aperto maior ainda no coração, será que a família foi obrigada a vender a fazenda? Tratou de apertar o passo, ao chegar próximo a casa indagou a um empregado sobre a família que morara ali a uns anos atrás, o empregado respondeu: Não sou a pessoa mais indicada para lhe responder, uma vez que sou novo aqui, mas pelo que sei esta fazenda é do meu patrão a muitos e muitos anos, mas lá esta vindo minha patroa, ela pode responder melhor suas perguntas, agora me de licença que tenho que terminar minhas tarefas.

O jovem olhou em direção da casa e viu uma linda mulher, trajada como uma princesa, que se aproximava dele ao fundo viu quatro crianças, que brincavam sobre o olhar atento da Baba, quando a mulher chegou perto ele reconheceu que era a mesma mulher, na época grávida, que ele havia visto alguns anos atrás e disse: A senhora me permite fazer uma pergunta? Claro!! respondeu a mulher, Estive aqui alguns anos atrás com meu mestre, mas hoje esta tudo mudado! Por favor me conte como conseguiram tanto sucesso?

A mulher sorriu e respondeu: Quem poderia lhe contar bem esta história seria meu marido, mas ele está na cidade cuidando dos nossos negócios, resumindo, tínhamos uma vaquinha que dentro do possível nos proporcionava nosso sustento, mas um dia ela caiu no barranco e morreu! A principio nos desesperamos, mas a necessidade nos fez desenvolver habilidades que nem saibamos que tínhamos, e o resultado disto o senhor vislumbra agora.

Texto traduzido do chinês de autoria desconhecida.

Ponto de reflexão:

Visão Otimista: As vezes temos que deixarmos de sermos acomodados, e aproveitar as oportunidades que a vida nos dá e que devido a acomodação passam desapercebidas.

Visão pessimista: Por mais escuro que pareça sempre tem uma luz no fim do túnel

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vai contratar um empréstimo? Veja quanto você pagaria em cada banco

SÃO PAULO - A Fundação Procon de São Paulo divulgou, nesta sexta-feira (22), o comportamento dos juros do empréstimo pessoal e do cheque especial de outubro e verificou que, no primeiro caso, houve estabilidade em relação a setembro, enquanto no segundo houve leve aumento, na mesma base de comparação.
A taxa média do empréstimo pessoal permaneceu em 5,35% ao mês. No caso do cheque especial, a taxa passou de 9,10% a.m. para 9,11% ao mês.
Com ou sem aumento, é importante saber que as taxas variam de banco para banco, o que faz com que o gasto com juros seja muito diferente, dependendo da instituição onde o consumidor contrata o crédito.
Comportamento por banco
Caso tomar crédito seja algo inevitável, deve-se ter atenção às variações de cobrança. A menor delas, para cheque especial, ainda pode ser encontrada na Caixa Econômica Federal (7,15% ao mês), enquanto a maior, conforme o Procon, ainda é verificada no Safra (12,30% a.m.).
Na tabela abaixo, é possível traduzir em valores quanto essa diferença representa. Para o cálculo, foi considerado que o cliente utilizou o limite de R$ 950 de sua conta-corrente pelo período de um mês:
*Valor contratado: R$ 950. Utilização: 1 mêsCompilação: InfoMoney (os dados não levam em consideração outros encargos, como IOF - Imposto sobre Operações Financeiras)
Já quando se toma um empréstimo pessoal, a menor taxa, novamente, é cobrada na Caixa (4,78% ao mês). No Itaú é encontrada a maior taxa média para essa modalidade de crédito (6,02% a.m.). O cálculo a seguir mostra quanto custa emprestar R$ 1,5 mil para pagamento ao longo de 12 meses, assim como a variação do custo do dinheiro de banco para banco:
*Valor contratado: R$ 1,5 mil. Pagamento durante 12 mesesCompilação: InfoMoney (os dados não levam em consideração outros encargos, como IOF - Imposto sobre Operações Financeiras)

CHEQUE ESPECIAL POR 1 MÊS*

Banco Taxa mensal Gasto total
(média/setembro)
Safra 12,30% R$ 1.066,85
Santander/Real 9,66% R$ 1.041,77
HSBC 9,55% R$ 1.040,73
Itaú 8,75% R$ 1.033,13
Bradesco 8,40% R$ 1.029,80
Banco do Brasil 7,95% R$ 1.025,53
Caixa Econômica Federal 7,15% R$ 1.017,93


EMPRÉSTIMO EM 12 MESES*
Banco Taxa mensal Gasto total
(média/setembro)
Itaú 6,02% R$ 2.149,34
Santander/Real 5,63% R$ 2.103,65
Bradesco 5,50% R$ 2.088,53
Safra 5,40% R$ 2.076,93
Banco do Brasil 5,28% R$ 2.063,05
HSBC 4,81% R$ 2.009,15
Caixa Econômica Federal 4,78% R$ 2.005,74

Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 22/10/2010

sábado, 16 de outubro de 2010

As Três Peneiras (Liderança)

Olavo foi transferido de setor.

Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Marco.

- Disseram que ele… – Antes mesmo de terminar a frase, Juliano, o chefe, interrompeu:

- Espere um pouco Olavo, o que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

- Peneiras? Que peneiras, chefe?

- A primeira Olavo, é a da VERDADE.

Você tem certeza que este fato é absolutamente verdadeiro?

- Não, não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram…Mas eu acho que…

E, novamente Olavo é interrompido pelo chefe.

- Então sua história já vazou a primeira peneira.

Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE.

O que você vai me contar é coisa boa? Gostaria que os outros também dissessem isso a seu respeito?

- Claro que não! Deus me livre, chefe! – diz Olavo assustado.

- Então – continua o chefe – Sua história vazou a segunda peneira.

Vamos ver a terceira que é a da NECESSIDADE.

Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda a melhorar a empresa e seu ambiente de trabalho?

- Não, chefe. Passando pelo crivo destas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar – falou Olavo surpreendido…

- Pois é, Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes e as empresas muito mais agradáveis pra se trabalhar se todos usassem essas peneiras? – diz o chefe sorrindo, e continua …

- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo das três peneiras antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante: Verdade, Bondade e Necessidade.

Autor: Marco Fabossi em Liderança em 6 de junho de 2008

http://www.blogdofabossi.com.br/2008/06/as-tres-peneiras/

Pessoas inteligentes falam sobre idéias. Pessoas comuns falam sobre coisas. Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Motivação e qualidade de vida: caminhos para a plenitude

Desde a nossa geração passamos a fazer parte da corrente do tempo, uma linha composta por passado, presente e futuro, natural e inerente à nossa vontade.

A nossa percepção é quem determina o aproveitamento do tempo que vivemos, desde a menor fração até o acúmulo de anos dos quais nem guardamos lembranças...

E a nossa percepção age de acordo com nossa motivação... mas o que é motivação?

Mais do que um motivo para ação, é na verdade um porque agir... pelo que estamos nos movimentando... em que estamos mirando... o que queremos conquistar, ganhar, possuir...

Então, a nossa percepção, ou seja, aquilo que julgamos importante guardar em nossa memória de tempo – pois nos levará de alguma maneira a conquistar aquilo que desejamos –, gira em torno do que temos como foco.

Assim, mesmo que o tempo seja algo natural e imutável, na consciência perceptiva de cada um de nós ele é único e mutável de acordo com nossa motivação e nosso foco.

Logo, chegamos ao ponto principal: FOCO, meta, objetivo, em outras palavras aquilo que desejamos ser, ter ou fazer no tempo futuro. No entanto, raramente nossos objetivos estão claros em nossa consciência, e, na maioria das vezes eles são confundidos com expectativas que não foram atendidas.

Mas, como descobrir quais são os meus reais objetivos? Como descobrir o que motiva a minha percepção, para que eu possa aumentar o meu aproveitamento de tempo?

O primeiro passo é estabelecer em que você vai focar: o que irá tornar sua vida mais agradável, satisfeita e realizada. Porém, deve-se eliminar a ilusão de que existe algo definitivo e único que atenda todas nossas expectativas para sempre. Tenha focos diferentes para cada área da vida: pessoal, financeira, profissional, relacionamentos, lazer, cultural, etc. Assumir que você pensa de diferentes maneiras em cada posição que ocupa em sua vida, o ajudará a esclarecer conscientemente o que realmente deseja.

Com suas metas conscientes e claras, o próximo passo é planejar detalhadamente. Especificando com riqueza de informações aquilo que você deseja, enriquece sua motivação e amplia sua percepção sobre o tempo e o ambiente, e é dessa forma que tanto o seu consciente como seu inconsciente começam a se movimentar para a realização.

Um planejamento bem elaborado deve ser específico, com passo-a-passo do que você tem que fazer, planos de emergência, tempo, quem vai comemorar com você sua conquista, ser positivo e estar congruente com sua identidade, crenças e valores.

Depois de planejar, preferencialmente por escrito, repasse o que você estruturou, e, pergunte-se sinceramente: Estou disposto a pagar qualquer preço para conquistar essa meta? Eu quero me dispor integralmente para focar esse objetivo?

A resposta dessas perguntas é fundamental para que você consiga concretizar seus planos, já que envolve o desapego e a saída de uma zona de conforto. Estar disposto significa que você aceita dispor, ceder, abrir mão do que for necessário para obter aquilo que deseja. Você deve estar preparado para ter novas percepções, se libertar de qualquer objeto, situação ou pessoa que lhe prende a sua insatisfação, sabendo que nem tudo e nem todos estarão ao seu favor.

É comum criarmos expectativas positivas em relação aos resultados de nossas ações. E quando os resultados são contrários ao que projetamos, temos apenas duas escolhas: 1) lamentar e desistir ou 2) corrigir o planejamento e tentar mais uma vez. Nós só optamos pela primeira alternativa quando nossa motivação não é suficiente para ampliar nossa percepção e nos dar novas alternativas e tentar novamente. Nesse caso, o melhor a fazer é rever seu objetivo, pois ele não é forte o suficiente para motivá-lo.

A partir do momento que conscientizamos nosso foco, conseguimos viver com qualidade de vida, pois aproveitamos nosso tempo ao máximo. Estabelecendo uma hierarquia dos seus objetivos, você saberá exatamente o que fazer, sem perder tempo com expectativas não atendidas e medo de tomar decisões.

Elaborar metas para cada área da sua vida lhe proporcionará qualidade e bem-estar emocional, psicológico e físico, pois todas as suas necessidades serão tratadas separadamente, de acordo com suas prioridades. Isso o torna profundo conhecedor de si e apto para viver com plenitude.

Tempo + Percepção + Motivação + Foco + Planejamento + Disposição + Resultado + Qualidade de vida = Plenitude


Fonte: Site do RHCentral
Autora: Vanessa Ferreira Cury