quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O salário do dono da empresa

A possibilidade de definir o próprio salário faz com que muita gente sonhe em abrir uma empresa. Porém, um micro ou pequeno empresário raramente consegue a remuneração que deseja no fim do mês sem ter um plano de negócios definido. Segundo a advogada tributarista Denise Fabretti, professora de direito tributário da Escola Superior de Advocacia (ESA), da OAB-SP, em uma sociedade podem existir dois tipos de sócios: o investidor, que contribui com recursos para formação do capital social, e o trabalhador, que oferece sua mão de obra à empresa.

“O primeiro recebe o lucro apurado do ano, enquanto o segundo tem direito ao pró-labore, que é a retribuição mensal recebida pelo trabalho prestado.” Ao calcular o valor de sua remuneração, o empresário deve saber que não tem direito a 13º salário, férias e licença-maternidade, pois não é considerado um funcionário. Para Bóris Hermanson, consultor financeiro do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), de São Paulo, o direito ao pró-labore deve ser fixado no contrato social, com a definição do valor a ser pago e quais sócios poderão fazer esse tipo de retirada.

O valor ideal do pró-labore
Para a advogada Denise Fabretti, o valor ideal de pró-labore é o salário médio pago aos profissionais do mercado para desempenhar funções equivalentes frente ao próprio empreendimento. Já o consultor Jorge Luiz da Rocha, do Sebrae São Paulo, opta por outra conta para chegar à remuneração do sócio.

“O empresário deve calcular quanto ele precisa para viver. O seu salário deve ser baseado nesse planejamento pessoal”, diz o consultor.

Oneroso, o valor do prólabore não deve passar de 510 reais

Mordida do Leão
Como depende da capacidade financeira da empresa, o prólabore pode variar mês a mês. Não há um teto do valor a ser pago, a não ser que seja preestabelecido no plano de negócios. Porém, sobre o pró-labore incide Imposto de Renda e INSS, calculado à alíquota de 20%.

O mesmo não acontece com o lucro, que já é tributado na fonte. “O pró-labore tem uma tributação desfavorável. É oneroso tanto para a pessoa jurídica quanto para a pessoa física. Por isso, seu valor deve ser baixo, como um salário mínimo”, diz Caio Fragatta, consultor financeiro pessoal. Nesse caso, Caio aconselha que a maior parte da renda mensal do empresário seja feita por lucro distribuído.

QUANDO COMEÇA A RETIRADA
HORA DE INVESTIR
Os sócios têm de garantir o investimento inicial da empresa, o que pode durar cerca de dois meses.

JOGO EMPATADO
A empresa atinge o ponto de equilíbrio: não tem lucro, mas também não dá prejuízos. Pode ser pago o pró-labore.

PRIMEIROS LUCROS
Entre seis meses e um ano, começa haver lucro. Fique atento para a porcentagem da retirada, que nunca deve ser de 100% para pagamento de pró-labore e divisão de lucros.

Por: Tyciane Vaz - Você S/A - 10/06/2010

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Parcelar ou não parcelar? Eis a questão.

Estamos diante de uma massa empresarial no nosso país que tem como principal objetivo explorar dividendos em cima de projetos comportamentais financeiros mal sucedidos dos brasileiros. A expectativa do comércio quanto a inadimplência para este final de ano é muito alta, principalmente em razão a falta de organização financeira e preparação para pagamento do IPVA e IPTU. Por isso, leia atentamente esta matéria e fique de olho nas dicas dos economistas brasileiros.

Quando vale a pena parcelar o IPVA e o IPTU?

SÃO PAULO – Pagar os impostos à vista para garantir os descontos é sempre uma boa opção para quem quer economizar. Mas, para quem não fez o planejamento financeiro adequado,´dá para parcelar os débitos e quitá-los ao longo do ano. Contudo, esse parcelamento pode pesar durante meses no bolso de quem não costuma se planejar e uma pergunta pode surgir: até que ponto vale a pena parcelar impostos como o IPTU e o IPVA?

Os proprietários de veículos licenciados em São Paulo têm desconto de 3% para o pagamento à vista do imposto ou a opção de pagar em até três vezes o débito. Já quem escolher pagar o IPTU em cota única terá desconto de 6% ou tem a opção de parcelar em 10 vezes iguais. Dependendo do valor do débito, ficar três ou dez meses pagando pode não ser uma opção financeiramente saudável. “Quem pagar parcelado precisa ajustar o orçamento à parcela”, acredita o professor de Finanças do Insper, Ricardo Rocha.

Para ele, muitos contribuintes acabam não percebendo o peso que o parcelamento, no caso do IPTU, que é mais longo, pode ter no orçamento. E não atentam a isso quando buscam um bem para comprar. No caso dos imóveis, o imposto pode até comprometer a renda dos mais desatentos. “Como os imóveis, principalmente em São Paulo, estão se valorizando, daqui a pouco a despesa com o IPTU vai ser muito próxima a do aluguel”, afirma.

O mesmo ocorre com o carro, na avaliação do professor. “Nem sempre a pessoa compra um veículo compatível com a renda e estilo de vida. Ou ele tem um carro com padrão inferior ao que poderia ter ou, o que é pior, um com padrão superior ao que pode”.

E quando vale a pena?

O parcelamento dos impostos vale a pena quando o orçamento não dá conta de pagar à vista. “Se você tem caixa, o pagamento à vista sempre vale a pena”, ressalta o sócio-diretor da Divisão de Auditoria da Crowe Hortwath RCS, Alfredo Ferreira Marques Filho. Somente para quem não tem reservas ou não fez um planejamento é que o parcelamento vale a pena.

Mas até mesmo na hora de optar pelas prestações é preciso planejamento. “O ideal é que o contribuinte só comprometa um terço do orçamento com financiamentos, incluindo o parcelamento dos impostos”, afirma Marques.

Se, no fim, o que vale mesmo é pagar à vista, então, talvez um empréstimo possa resolver o problema. Na avaliação dos especialistas consultados, essa opção não deve passar pela cabeça dos contribuintes. “Nenhuma taxa hoje vai lhe custar menos que 2% ou 2,5%, mesmo o crédito consignado”, afirma Marques. “As pessoas devem evitar usar crédito para pagar imposto”, completa Rocha.

Sem dinheiro em caixa e sem a possibilidade de contratar crédito, o que resta é mesmo parcelar o valor dos impostos, mas com planejamento, sem estourar o orçamento.

Precavendo-se

Para não acabar cometendo algum erro nas finanças pessoais, os especialistas recomendam aos contribuintes já irem se planejando para o pagamento dos impostos de 2012. Isso mesmo: planejar-se durante um ano inteiro é melhor que apertar o cinto no início do ano.

“Para quem não tem disciplina de investir, sugiro que criem caixinhas, a do IPVA e a do IPTU, para ir depositando todo o mês determinada quantia para quitar os impostos à vista”, sugere Rocha. Assim, em 2012, você garante o desconto e uma sobra de recursos, que devem ser guardados para o próximo ano.

Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 10/1/2011 10:00

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Monge e a Vaquinha

Tem situações na nossa vida que nos coloca em um estado de total comodidade, às vezes sabemos que podemos avançar mais, mas a comodidade é o que a maioria dos brasileiros buscam. Mas esta história nos mostra que temos outros sentidos para a nossa vida, que o caminho a trilharmos tem sempre novas soluções e melhores condições de vida, basta apenas erguermos os nossos olhos e buscarmos enxergar mais a frente. Esta história me foi contada pela primeira vez a alguns anos, pelo meu pastor Célio Lima, o qual tem grande participação nos meus conceitos de liderança. Leia a história:

O Monge e a Vaquinha

Um velho monge budista, muito conhecido pela sua grande sabedoria, costumava fazer longas caminhadas com seu discípulo e aprendiz, nas quais o mestre aproveitava para ministrar ensinamentos sobre a vida e a ordem natural das coisas e dos elementos.

Em uma destas caminhadas avistaram ao longe uma fazenda muito humilde com um casebre caindo aos pedaços, o mestre inconformado com a pobreza do lugar, desviou do seu caminho, e foi em direção da casa, e durante o caminho foi dizendo ao discípulo, as oportunidades de aprendizado que estes contatos podem trazer.

Ao chegarem constataram o estado de completa miséria do lugar, vislumbraram três crianças sujas e mal trapilhas que brincavam no chão sem calçamento, sentados à porta do casebre um casal, ela aparentava ser uma mulher muito bonita mas sua beleza era ofuscada pelos maus tratos e a dureza que a vida lhe impôs durante muitos anos, no seu ventre carregava o quarto filho do casal, o homem se levantou e ofereceu água ao mestre e ao discípulo, se desculpando por não ter nada melhor para oferecer a tão ilustres visitas, que estavam passando por uma situação muito difícil que até alimentos faltavam.

O mestre agradeceu a água, e perguntou: Aqui não vejo locais onde se possa trabalhar e nem comércio, como consegue sobreviver aqui com sua família?

O homem respondeu, do jeito que o senhor esta vendo, vivendo um dia após o outro da maneira que podemos, planto uma pequena roça, como não tenho dinheiro para comprar um arado e nem para sementes ela produz, apenas o necessário para nossa alimentação, e as vezes nem isto, mas o principal é que temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite por dia, uma pequena parte deste leite usamos para nossa subsistência, o resto fazemos queijo que vendemos na cidade, e assim compramos, na medida do possível, tudo que a roça não nos proporciona.

O velho mestre agradece mais uma vez a água, a hospitalidade e as respostas, vislumbra mais uma vez o lugar, medita um pouco, se despede de todos, e juntamente com o discípulo retoma a caminhada.

Quando já estavam na metade do caminho, o mestre virou para o discípulo e disse: Você viu o barranco que passamos a pouco, volte até a fazenda pegue a vaquinha e jogue-a barranco abaixo.

O discípulo tentou argumentar, que o vaquinha era o meio de sustento da família, mas diante do silencio do mestre, mesmo a contrariado, obedeceu pegou a vaquinha e a jogou no barranco e a viu morrer.

Passaram-se alguns anos, aquela cena da vaquinha morta no barranco, continuava a atormentar o jovem discípulo, um dia quase louco pelo remorso, ele resolveu largar o templo os ensinamentos, e ir procurar a família contar o que aconteceu, desculpar-se e de alguma forma reparar seu erro.

Quando lá chegou, o casebre tinha se transformado em uma casa grande e bonita, com um grande estábulo e cavalos e com muitos empregados executando suas tarefas, isto lhe deu um aperto maior ainda no coração, será que a família foi obrigada a vender a fazenda? Tratou de apertar o passo, ao chegar próximo a casa indagou a um empregado sobre a família que morara ali a uns anos atrás, o empregado respondeu: Não sou a pessoa mais indicada para lhe responder, uma vez que sou novo aqui, mas pelo que sei esta fazenda é do meu patrão a muitos e muitos anos, mas lá esta vindo minha patroa, ela pode responder melhor suas perguntas, agora me de licença que tenho que terminar minhas tarefas.

O jovem olhou em direção da casa e viu uma linda mulher, trajada como uma princesa, que se aproximava dele ao fundo viu quatro crianças, que brincavam sobre o olhar atento da Baba, quando a mulher chegou perto ele reconheceu que era a mesma mulher, na época grávida, que ele havia visto alguns anos atrás e disse: A senhora me permite fazer uma pergunta? Claro!! respondeu a mulher, Estive aqui alguns anos atrás com meu mestre, mas hoje esta tudo mudado! Por favor me conte como conseguiram tanto sucesso?

A mulher sorriu e respondeu: Quem poderia lhe contar bem esta história seria meu marido, mas ele está na cidade cuidando dos nossos negócios, resumindo, tínhamos uma vaquinha que dentro do possível nos proporcionava nosso sustento, mas um dia ela caiu no barranco e morreu! A principio nos desesperamos, mas a necessidade nos fez desenvolver habilidades que nem saibamos que tínhamos, e o resultado disto o senhor vislumbra agora.

Texto traduzido do chinês de autoria desconhecida.

Ponto de reflexão:

Visão Otimista: As vezes temos que deixarmos de sermos acomodados, e aproveitar as oportunidades que a vida nos dá e que devido a acomodação passam desapercebidas.

Visão pessimista: Por mais escuro que pareça sempre tem uma luz no fim do túnel

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vai contratar um empréstimo? Veja quanto você pagaria em cada banco

SÃO PAULO - A Fundação Procon de São Paulo divulgou, nesta sexta-feira (22), o comportamento dos juros do empréstimo pessoal e do cheque especial de outubro e verificou que, no primeiro caso, houve estabilidade em relação a setembro, enquanto no segundo houve leve aumento, na mesma base de comparação.
A taxa média do empréstimo pessoal permaneceu em 5,35% ao mês. No caso do cheque especial, a taxa passou de 9,10% a.m. para 9,11% ao mês.
Com ou sem aumento, é importante saber que as taxas variam de banco para banco, o que faz com que o gasto com juros seja muito diferente, dependendo da instituição onde o consumidor contrata o crédito.
Comportamento por banco
Caso tomar crédito seja algo inevitável, deve-se ter atenção às variações de cobrança. A menor delas, para cheque especial, ainda pode ser encontrada na Caixa Econômica Federal (7,15% ao mês), enquanto a maior, conforme o Procon, ainda é verificada no Safra (12,30% a.m.).
Na tabela abaixo, é possível traduzir em valores quanto essa diferença representa. Para o cálculo, foi considerado que o cliente utilizou o limite de R$ 950 de sua conta-corrente pelo período de um mês:
*Valor contratado: R$ 950. Utilização: 1 mêsCompilação: InfoMoney (os dados não levam em consideração outros encargos, como IOF - Imposto sobre Operações Financeiras)
Já quando se toma um empréstimo pessoal, a menor taxa, novamente, é cobrada na Caixa (4,78% ao mês). No Itaú é encontrada a maior taxa média para essa modalidade de crédito (6,02% a.m.). O cálculo a seguir mostra quanto custa emprestar R$ 1,5 mil para pagamento ao longo de 12 meses, assim como a variação do custo do dinheiro de banco para banco:
*Valor contratado: R$ 1,5 mil. Pagamento durante 12 mesesCompilação: InfoMoney (os dados não levam em consideração outros encargos, como IOF - Imposto sobre Operações Financeiras)

CHEQUE ESPECIAL POR 1 MÊS*

Banco Taxa mensal Gasto total
(média/setembro)
Safra 12,30% R$ 1.066,85
Santander/Real 9,66% R$ 1.041,77
HSBC 9,55% R$ 1.040,73
Itaú 8,75% R$ 1.033,13
Bradesco 8,40% R$ 1.029,80
Banco do Brasil 7,95% R$ 1.025,53
Caixa Econômica Federal 7,15% R$ 1.017,93


EMPRÉSTIMO EM 12 MESES*
Banco Taxa mensal Gasto total
(média/setembro)
Itaú 6,02% R$ 2.149,34
Santander/Real 5,63% R$ 2.103,65
Bradesco 5,50% R$ 2.088,53
Safra 5,40% R$ 2.076,93
Banco do Brasil 5,28% R$ 2.063,05
HSBC 4,81% R$ 2.009,15
Caixa Econômica Federal 4,78% R$ 2.005,74

Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 22/10/2010

sábado, 16 de outubro de 2010

As Três Peneiras (Liderança)

Olavo foi transferido de setor.

Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Marco.

- Disseram que ele… – Antes mesmo de terminar a frase, Juliano, o chefe, interrompeu:

- Espere um pouco Olavo, o que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

- Peneiras? Que peneiras, chefe?

- A primeira Olavo, é a da VERDADE.

Você tem certeza que este fato é absolutamente verdadeiro?

- Não, não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram…Mas eu acho que…

E, novamente Olavo é interrompido pelo chefe.

- Então sua história já vazou a primeira peneira.

Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE.

O que você vai me contar é coisa boa? Gostaria que os outros também dissessem isso a seu respeito?

- Claro que não! Deus me livre, chefe! – diz Olavo assustado.

- Então – continua o chefe – Sua história vazou a segunda peneira.

Vamos ver a terceira que é a da NECESSIDADE.

Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda a melhorar a empresa e seu ambiente de trabalho?

- Não, chefe. Passando pelo crivo destas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar – falou Olavo surpreendido…

- Pois é, Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes e as empresas muito mais agradáveis pra se trabalhar se todos usassem essas peneiras? – diz o chefe sorrindo, e continua …

- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo das três peneiras antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante: Verdade, Bondade e Necessidade.

Autor: Marco Fabossi em Liderança em 6 de junho de 2008

http://www.blogdofabossi.com.br/2008/06/as-tres-peneiras/

Pessoas inteligentes falam sobre idéias. Pessoas comuns falam sobre coisas. Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Motivação e qualidade de vida: caminhos para a plenitude

Desde a nossa geração passamos a fazer parte da corrente do tempo, uma linha composta por passado, presente e futuro, natural e inerente à nossa vontade.

A nossa percepção é quem determina o aproveitamento do tempo que vivemos, desde a menor fração até o acúmulo de anos dos quais nem guardamos lembranças...

E a nossa percepção age de acordo com nossa motivação... mas o que é motivação?

Mais do que um motivo para ação, é na verdade um porque agir... pelo que estamos nos movimentando... em que estamos mirando... o que queremos conquistar, ganhar, possuir...

Então, a nossa percepção, ou seja, aquilo que julgamos importante guardar em nossa memória de tempo – pois nos levará de alguma maneira a conquistar aquilo que desejamos –, gira em torno do que temos como foco.

Assim, mesmo que o tempo seja algo natural e imutável, na consciência perceptiva de cada um de nós ele é único e mutável de acordo com nossa motivação e nosso foco.

Logo, chegamos ao ponto principal: FOCO, meta, objetivo, em outras palavras aquilo que desejamos ser, ter ou fazer no tempo futuro. No entanto, raramente nossos objetivos estão claros em nossa consciência, e, na maioria das vezes eles são confundidos com expectativas que não foram atendidas.

Mas, como descobrir quais são os meus reais objetivos? Como descobrir o que motiva a minha percepção, para que eu possa aumentar o meu aproveitamento de tempo?

O primeiro passo é estabelecer em que você vai focar: o que irá tornar sua vida mais agradável, satisfeita e realizada. Porém, deve-se eliminar a ilusão de que existe algo definitivo e único que atenda todas nossas expectativas para sempre. Tenha focos diferentes para cada área da vida: pessoal, financeira, profissional, relacionamentos, lazer, cultural, etc. Assumir que você pensa de diferentes maneiras em cada posição que ocupa em sua vida, o ajudará a esclarecer conscientemente o que realmente deseja.

Com suas metas conscientes e claras, o próximo passo é planejar detalhadamente. Especificando com riqueza de informações aquilo que você deseja, enriquece sua motivação e amplia sua percepção sobre o tempo e o ambiente, e é dessa forma que tanto o seu consciente como seu inconsciente começam a se movimentar para a realização.

Um planejamento bem elaborado deve ser específico, com passo-a-passo do que você tem que fazer, planos de emergência, tempo, quem vai comemorar com você sua conquista, ser positivo e estar congruente com sua identidade, crenças e valores.

Depois de planejar, preferencialmente por escrito, repasse o que você estruturou, e, pergunte-se sinceramente: Estou disposto a pagar qualquer preço para conquistar essa meta? Eu quero me dispor integralmente para focar esse objetivo?

A resposta dessas perguntas é fundamental para que você consiga concretizar seus planos, já que envolve o desapego e a saída de uma zona de conforto. Estar disposto significa que você aceita dispor, ceder, abrir mão do que for necessário para obter aquilo que deseja. Você deve estar preparado para ter novas percepções, se libertar de qualquer objeto, situação ou pessoa que lhe prende a sua insatisfação, sabendo que nem tudo e nem todos estarão ao seu favor.

É comum criarmos expectativas positivas em relação aos resultados de nossas ações. E quando os resultados são contrários ao que projetamos, temos apenas duas escolhas: 1) lamentar e desistir ou 2) corrigir o planejamento e tentar mais uma vez. Nós só optamos pela primeira alternativa quando nossa motivação não é suficiente para ampliar nossa percepção e nos dar novas alternativas e tentar novamente. Nesse caso, o melhor a fazer é rever seu objetivo, pois ele não é forte o suficiente para motivá-lo.

A partir do momento que conscientizamos nosso foco, conseguimos viver com qualidade de vida, pois aproveitamos nosso tempo ao máximo. Estabelecendo uma hierarquia dos seus objetivos, você saberá exatamente o que fazer, sem perder tempo com expectativas não atendidas e medo de tomar decisões.

Elaborar metas para cada área da sua vida lhe proporcionará qualidade e bem-estar emocional, psicológico e físico, pois todas as suas necessidades serão tratadas separadamente, de acordo com suas prioridades. Isso o torna profundo conhecedor de si e apto para viver com plenitude.

Tempo + Percepção + Motivação + Foco + Planejamento + Disposição + Resultado + Qualidade de vida = Plenitude


Fonte: Site do RHCentral
Autora: Vanessa Ferreira Cury